Quem precisa de geriatra?
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Dra. Nalita Maria Mugayar
CRM 5277212-7 RQE/SBGG 20809 EM QUE POSSO TE AJUDAR: Falta de memória Doença de Alzheimer Problemas para dormir Depressão e Ansiedade Sobrecarga de cuidador Excesso de medicamentos Quedas, desequilíbrio Incontinência Urinária Idosos acamados Doenças crônicas comuns COMO POSSO TE AJUDAR: Consultas presenciais Teleconsulta Teleorientação Consultas Domiciliares ENTRE EM CONTATO AGORA MESMO |
A Geriatria (do grego: Geras= idoso; Iatros=médico => Geriatra = médico do idoso) aborda aspectos curativos e preventivos da atenção à saúde da pessoa idosa e, para isso, tem uma relação estreita com outras disciplinas médicas, como a Clínica Médica, a Neurologia e a Psiquiatria.
Os Geriatras tem (ou deveriam ter) uma formação anterior em Clínica Médica, para posteriormente se aprofundarem nas peculiaridades da pessoa idosa.
O processo de envelhecimento é especialmente complexo no que tange às funções cognitivas. Por isso a necessidade do Geriatra compreender e dominar certos assuntos da Neurologia e da Psiquiatria, além de todos os conhecimentos de Clínica Médica adquiridos em sua formação continuada.
O Geriatra possui também conhecimentos em Gerontologia, que é uma disciplina científica interdisciplinar, cuja finalidade é o estudo amplo da pessoa idosa, as características da última fase do ciclo da vida, o processo de envelhecimento e seus determinantes biopsicossociais.
O processo de envelhecimento é algo que me interessa sobremaneira. Percebo claramente, em minha prática, sempre acompanhada do aprofundamento na literatura médica, os determinantes para um envelhecimento bem ou mal sucedido, sob todos os aspectos (quero dizer, não apenas sob os aspectos físicos, mas também sob os aspectos psicológicos, espirituais, econômicos e sociais).
Sendo assim, eu penso que toda pessoa idosa se beneficia de uma consulta geriátrica, pois também o envelhecimento normal demanda cuidados e orientações, e o Geriatra está treinado para reconhecer e detectar os riscos de perda da autonomia, ou seja, algo que afetará a todos nós mais cedo ou mais tarde. Que, com o Geriatra ao lado, seja BEM MAIS TARDE (é o que chamamos, tecnicamente, de “compressão da morbidade para os últimos meses da vida”)!
Além disso, existe uma tendência, em nossa cultura, de se considerar que certas queixas dos pacientes possam ser atribuídas somente ao envelhecimento normal, o que nem sempre é verdade. O Geriatra também está treinado para identificar o que é esperado para a idade e o que não é e, portanto, pode ser melhorado ou até mesmo curado.
O Geriatra, que antes de mais nada é um Clínico, está treinado para conduzir as principais doenças clínicas que acometem a população idosa (hipertensão arterial sistêmica, diabetes, dislipidemia, insuficiência cardíaca, incontinência urinária, osteoporose, entre outras).
Com sua formação em envelhecimento cerebral e gerontologia, está também habilitado a tratar depressão, insônia, doença de Alzheimer (e outras condições que causam declínio cognitivo e funcional).
Portanto, o Geriatra não apenas faz o diagnóstico e tratamento de todas essas condições, como pode atuar como gerente da saúde do idoso que, por apresentar diversas doenças mais complexas ou em estágios muito avançados, já é atendido por alguns (ou vários) especialistas, que por vezes não se comunicam entre si, produzindo assim a nociva polifarmácia (uso inapropriado de medicamentos, com somatório de efeitos colaterais e uma verdadeira cascata iatrogênica).
O geriatra, portanto, pode conduzir o tratamento em conjunto com quaisquer médicos especialistas que o paciente já esteja se consultando. O diagnóstico e o tratamento pode ser realizado pelo Geriatra, que solicitará avaliação do especialista somente se e quando necessário.
QUEM DEVE PROCURAR O GERIATRA? A PARTIR DE QUE IDADE?
Dito isso, de que todos os idosos se beneficiariam de um acompanhamento com Geriatra, ressalto que existem aqueles que tem indicação formal de ser encaminhados ou de procurar ativamente o Geriatra. São aqueles que já apresentam algo em seu processo de envelhecimento que não é considerado normal.
É o que chamamos de Síndromes Geriátricas ou Gigantes de Geriatria: condições clínicas comuns entre idosos que NÃO se enquadram em categorias de doenças determinadas, cujas causas são multifatoriais (baixa reserva funcional, perda cognitiva, múltiplas morbidades, ou seja, doenças) e cujas consequências são a perda da funcionalidade, a incapacidade, a perda da autonomia, as hospitalizações... enfim, tudo o que não queremos para nós e para nossos entes queridos.
Eis as principais Síndromes Geriátricas ( os 5 “I” e 1 “F”):
Insuficiência Cerebral: um dos maiores desafios para o Geriatra é diferenciar um envelhecimento cerebral normal de uma doença degenerativa. Se é difícil ao especialista, imagine ao não especialista e mesmo ao não médico! Sendo assim, idosos com queixas cognitivas (perda de memória, desorientação espacial, confusão mental, dificuldades de compreensão e fala, dificuldades para realizar tarefas que exijam compreensão e “organização mental”, alterações do pensamento- “alguém está roubando meu dinheiro”), alterações comportamentais (mudança da personalidade, agressividade, hipersexualidade) ou alterações de humor (tristeza, ansiedade, irritabilidade, sentimentos persistentes de desvalorização pessoal, falta de prazer, tudo isso podendo ou não estar associado à redução do apetite, emagrecimento, insônia ou hiperssonia) devem procurar ou ser encaminhados ao Geriatra.
Iatrogenia: entendida de modo amplo como dano à saúde do paciente causado por qualquer intervenção da equipe multiprofissional de saúde, podendo ser por omissão ou ação. Na prática médica, reflete-se geralmente no uso inapropriado de algum medicamento. A prescrição geriátrica tem princípios claros e diversos da prescrição de um adulto de meia idade. O Geriatra está treinado para evitar e detectar os efeitos nocivos das intervenções e interações medicamentosas. Eu, particularmente, tenho um enorme prazer em melhorar a qualidade de vida de meus pacientes DESPRESCREVENDO medicamentos inapropriados. Até mesmo “o bolso do paciente agradece”!
Instabilidade postural: a queda de um idoso é motivo mais que suficiente para encaminhá-lo a um Geriatra. Tem causa multifatorial (fatores relacionados à saúde do idoso e a seu ambiente) e é uma das principais causas de incapacidade, quando culminam nas temidas fraturas. Sem falar em mortalidade (as fraturas de fêmur podem ter 20% de taxa de mortalidade!)
Incontinência Urinária: qualquer perda involuntária de urina da pessoa idosa deveria levá-la ao Geriatra. Isso NÃO é, necessariamente, “normal da idade”, embora seja muito frequente dentro do processo de envelhecimento. Tem tratamento e muitas vezes pode ser curada. Pode causar enorme desconforto social, inclusive levando à depressão.
Imobilidade: complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão dos movimentos articulares, prejudicando a mudança postural, causando dor e desconforto. Tudo o que queremos evitar: idoso acamado e com a síndrome da imobilidade.
Fragilidade: estado clínico em que há aumento da vulnerabilidade do indivíduo à maior dependência e/ou mortalidade quando exposto a um estressor. Pode ocorrer como resultado de multimorbidades (fragilidade secundária) ou apenas pelo avançar da idade (fragilidade primária), que implica em declínio gradual das funções orgânicas, perda de massa óssea, perda de massa muscular, alterações neuroendócrinas e imunológicas.
O GERIATRA SERÁ O MEU ÚNICO MÉDICO?
Se você apresenta várias doenças clínicas comuns, é possível que seu Geriatra consiga conduzir sozinho todo o seu acompanhamento médico. Porém, doenças menos comuns ou mais avançadas continuam necessitando do médico especialista. O geriatra é o profissional treinado para lhe dizer quando é necessário procurar o especialista.
Entretanto, quaisquer especialistas que já estejam o acompanhando podem ser mantidos, se você assim desejar. O Geriatra pode gerenciar o seu bem estar, dialogando com outros médicos e demais profissionais de saúde que lhe atendem, conversando diretamente com você sobre os riscos e benefícios de todas as condutas e encontrando, de modo personalizado, o melhor tratamento para você, levando em consideração não apenas o conforto físico, mas sim a sua saúde como um todo, entendendo-a como bem estar biopsicossocial.
Estou à disposição!
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O processo de envelhecimento é especialmente complexo no que tange às funções cognitivas. Por isso a necessidade do Geriatra compreender e dominar certos assuntos da Neurologia e da Psiquiatria, além de todos os conhecimentos de Clínica Médica adquiridos em sua formação continuada.
O Geriatra possui também conhecimentos em Gerontologia, que é uma disciplina científica interdisciplinar, cuja finalidade é o estudo amplo da pessoa idosa, as características da última fase do ciclo da vida, o processo de envelhecimento e seus determinantes biopsicossociais.
O processo de envelhecimento é algo que me interessa sobremaneira. Percebo claramente, em minha prática, sempre acompanhada do aprofundamento na literatura médica, os determinantes para um envelhecimento bem ou mal sucedido, sob todos os aspectos (quero dizer, não apenas sob os aspectos físicos, mas também sob os aspectos psicológicos, espirituais, econômicos e sociais).
Sendo assim, eu penso que toda pessoa idosa se beneficia de uma consulta geriátrica, pois também o envelhecimento normal demanda cuidados e orientações, e o Geriatra está treinado para reconhecer e detectar os riscos de perda da autonomia, ou seja, algo que afetará a todos nós mais cedo ou mais tarde. Que, com o Geriatra ao lado, seja BEM MAIS TARDE (é o que chamamos, tecnicamente, de “compressão da morbidade para os últimos meses da vida”)!
Além disso, existe uma tendência, em nossa cultura, de se considerar que certas queixas dos pacientes possam ser atribuídas somente ao envelhecimento normal, o que nem sempre é verdade. O Geriatra também está treinado para identificar o que é esperado para a idade e o que não é e, portanto, pode ser melhorado ou até mesmo curado.
O Geriatra, que antes de mais nada é um Clínico, está treinado para conduzir as principais doenças clínicas que acometem a população idosa (hipertensão arterial sistêmica, diabetes, dislipidemia, insuficiência cardíaca, incontinência urinária, osteoporose, entre outras).
Com sua formação em envelhecimento cerebral e gerontologia, está também habilitado a tratar depressão, insônia, doença de Alzheimer (e outras condições que causam declínio cognitivo e funcional).
Portanto, o Geriatra não apenas faz o diagnóstico e tratamento de todas essas condições, como pode atuar como gerente da saúde do idoso que, por apresentar diversas doenças mais complexas ou em estágios muito avançados, já é atendido por alguns (ou vários) especialistas, que por vezes não se comunicam entre si, produzindo assim a nociva polifarmácia (uso inapropriado de medicamentos, com somatório de efeitos colaterais e uma verdadeira cascata iatrogênica).
O geriatra, portanto, pode conduzir o tratamento em conjunto com quaisquer médicos especialistas que o paciente já esteja se consultando. O diagnóstico e o tratamento pode ser realizado pelo Geriatra, que solicitará avaliação do especialista somente se e quando necessário.
QUEM DEVE PROCURAR O GERIATRA? A PARTIR DE QUE IDADE?
Dito isso, de que todos os idosos se beneficiariam de um acompanhamento com Geriatra, ressalto que existem aqueles que tem indicação formal de ser encaminhados ou de procurar ativamente o Geriatra. São aqueles que já apresentam algo em seu processo de envelhecimento que não é considerado normal.
É o que chamamos de Síndromes Geriátricas ou Gigantes de Geriatria: condições clínicas comuns entre idosos que NÃO se enquadram em categorias de doenças determinadas, cujas causas são multifatoriais (baixa reserva funcional, perda cognitiva, múltiplas morbidades, ou seja, doenças) e cujas consequências são a perda da funcionalidade, a incapacidade, a perda da autonomia, as hospitalizações... enfim, tudo o que não queremos para nós e para nossos entes queridos.
Eis as principais Síndromes Geriátricas ( os 5 “I” e 1 “F”):
Insuficiência Cerebral: um dos maiores desafios para o Geriatra é diferenciar um envelhecimento cerebral normal de uma doença degenerativa. Se é difícil ao especialista, imagine ao não especialista e mesmo ao não médico! Sendo assim, idosos com queixas cognitivas (perda de memória, desorientação espacial, confusão mental, dificuldades de compreensão e fala, dificuldades para realizar tarefas que exijam compreensão e “organização mental”, alterações do pensamento- “alguém está roubando meu dinheiro”), alterações comportamentais (mudança da personalidade, agressividade, hipersexualidade) ou alterações de humor (tristeza, ansiedade, irritabilidade, sentimentos persistentes de desvalorização pessoal, falta de prazer, tudo isso podendo ou não estar associado à redução do apetite, emagrecimento, insônia ou hiperssonia) devem procurar ou ser encaminhados ao Geriatra.
Iatrogenia: entendida de modo amplo como dano à saúde do paciente causado por qualquer intervenção da equipe multiprofissional de saúde, podendo ser por omissão ou ação. Na prática médica, reflete-se geralmente no uso inapropriado de algum medicamento. A prescrição geriátrica tem princípios claros e diversos da prescrição de um adulto de meia idade. O Geriatra está treinado para evitar e detectar os efeitos nocivos das intervenções e interações medicamentosas. Eu, particularmente, tenho um enorme prazer em melhorar a qualidade de vida de meus pacientes DESPRESCREVENDO medicamentos inapropriados. Até mesmo “o bolso do paciente agradece”!
Instabilidade postural: a queda de um idoso é motivo mais que suficiente para encaminhá-lo a um Geriatra. Tem causa multifatorial (fatores relacionados à saúde do idoso e a seu ambiente) e é uma das principais causas de incapacidade, quando culminam nas temidas fraturas. Sem falar em mortalidade (as fraturas de fêmur podem ter 20% de taxa de mortalidade!)
Incontinência Urinária: qualquer perda involuntária de urina da pessoa idosa deveria levá-la ao Geriatra. Isso NÃO é, necessariamente, “normal da idade”, embora seja muito frequente dentro do processo de envelhecimento. Tem tratamento e muitas vezes pode ser curada. Pode causar enorme desconforto social, inclusive levando à depressão.
Imobilidade: complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão dos movimentos articulares, prejudicando a mudança postural, causando dor e desconforto. Tudo o que queremos evitar: idoso acamado e com a síndrome da imobilidade.
Fragilidade: estado clínico em que há aumento da vulnerabilidade do indivíduo à maior dependência e/ou mortalidade quando exposto a um estressor. Pode ocorrer como resultado de multimorbidades (fragilidade secundária) ou apenas pelo avançar da idade (fragilidade primária), que implica em declínio gradual das funções orgânicas, perda de massa óssea, perda de massa muscular, alterações neuroendócrinas e imunológicas.
O GERIATRA SERÁ O MEU ÚNICO MÉDICO?
Se você apresenta várias doenças clínicas comuns, é possível que seu Geriatra consiga conduzir sozinho todo o seu acompanhamento médico. Porém, doenças menos comuns ou mais avançadas continuam necessitando do médico especialista. O geriatra é o profissional treinado para lhe dizer quando é necessário procurar o especialista.
Entretanto, quaisquer especialistas que já estejam o acompanhando podem ser mantidos, se você assim desejar. O Geriatra pode gerenciar o seu bem estar, dialogando com outros médicos e demais profissionais de saúde que lhe atendem, conversando diretamente com você sobre os riscos e benefícios de todas as condutas e encontrando, de modo personalizado, o melhor tratamento para você, levando em consideração não apenas o conforto físico, mas sim a sua saúde como um todo, entendendo-a como bem estar biopsicossocial.
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