Ao longo da vida, vamos recebendo diagnósticos que pouco a pouco vão aumentando a nossa prescrição de uso contínuo. Alguns deles são prescritos (corretamente) mesmo sem haver sintomas ou doenças estabelecidas, apenas alterações laboratoriais que indicam um maior risco de se desenvolver alguns problemas de saúde NO FUTURO.

Assim, aos 70-75 anos, é comum uma prescrição com mais de 5 remédios.

Entretanto, passadas décadas desse momento inicial de prescrição, cabe perguntarmo-nos se esses medicamentos AINDA trarão algum benefício para o idoso no longo prazo.

Em outras palavras: não necessariamente um remédio que foi bem indicado aos 40 ou 50 anos, ainda tem indicação após os 70.

Além disso, não existe remédio sem efeitos colaterais. Por isso, cabe rever a pertinência de certas substâncias prescritas para o adulto de meia idade, quando o indivíduo já é idoso.

Outro ponto importante também é que a composição corporal vai mudando com o passar do tempo. Vamos tendo mais gordura e menos água disponível, o que muda a atuação dos remédios a nível celular. Isso significa que também as DOSES e INTERVALOS  de administrção precisam ser ajustados pelo médico assistente.

Estou à disposição para conversar com você sobre os riscos e benefícios de seua prescrição.

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Deixo abaixo alguns vídeos educativos sobre esse tema de grande relevência, pois a POLIFARMÁCIA está associada a desfechos clínicos piores.

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